Ando cansada
exausta, a crise chegou aqui em casa denovo, como tinha
comentado em um post anterior que Enzo estava na crise, depois que
completou os 4 meses ficou assim está pior que na crise dos 3 meses, e desde dos 4 meses e meio não
está dormindo bem, não dorme anoite direito, ele
dorme um pouco quando lá para 1 da manhã acorda chorando e assim passa
toda anoite acordado, e quando dorme acorda de 20 em 20 minutos as vezes
menos tempo e já chorando, graças a Deus tem 2 noite que dorme melhor mas mesmo assim nao e anoite inteira, enjoado só quer colo. Estava lendo
sobre pico de crescimento e salto de Desenvolvimento e cheguei a essa
conclusão de que ele está passando por um Salto de Desenvolvimento.
Agora ter calma paciência e esperar passar afinal essa que ele está
passado é a pior e a mais intensa. Para entender melhor sobre o pico de
crescimento e salto de desenvolvimento vou publicar uma matéria. Bom é
isso beijos para vocês e logo volto com mais post.
Fases de crescimento e desenvolvimento que modificam o sono do bebê e da criança
O desenvolvimento e o crescimento do bebê no primeiro ano e além
podem provocar alterações no seu sono. Veja como saltos de
desenvolvimento, picos de crescimento e angústia de separação
podem interferir no sono.
O primeiro ano da criança é uma fase de
mudanças extraordinárias para toda a família. Esse período é
excitante e desafiador, quando bebês aprendem a comunicar suas
necessidades e pais aprendem como atendê-las.
Você pode
pensar que o desenvolvimento do seu bebê (como aprender a rolar,
engatinhar e andar) e seu crescimento não tem nada a ver com o
sono, mas a verdade é que caminham juntos! Abaixo uma descrição
dos fenômenos chamados saltos de desenvolvimento, picos de crescimento
e angústia de separação.
Saltos de desenvolvimento
Saltos de desenvolvimento são aquisições de habilidades
funcionais específicas que ocorrem em determinados períodos. O
ritmo de desenvolvimento não é constante: há alguns períodos de
desenvolvimento acelerado e outros onde há uma desaceleração.
Toda vez que seu bebê desenvolve uma nova habilidade, ele fica tão
excitado e obcecado com a conquista que a quer praticar o tempo
todo, inclusive durante o sono. Em outras palavras, um dos
‘efeitos colaterais’ desse trabalho todo que o cérebro dos bebês
está fazendo é que eles não dormem tão bem quanto o fazem em
períodos que não estão trabalhando em dominar uma nova
habilidade. Eles podem até resistir às rotinas já estabelecidas.
No
período que imediatamente antecede o chamado salto de desenvolvimento,
o bebê repentinamente pode se sentir perdido no mundo, pois seus
sistemas perceptivo e cognitivo mudaram, houve uma maturidade
neurológica, mas não tempo hábil para adaptação às
mudanças. Então o mundo lhe parece estranho, e o resultado da
ansiedade gerada é geralmente desejar voltar para sua base, ao
que já lhe é conhecido, ou seja, a mamãe! Em vista disso, é
comum ficarem mais carentes, precisando de mais colo, e com
frequência há também alterações em seu apetite e sono.
Então,
nessas fases, é preciso apenas ter um pouco de paciência e
empatia com o bebê - depois do processo de aquisição da nova
habilidade (como rir, engatinhar, sentar, interagir, andar) o bebê
dá um salto no desenvolvimento e demonstra felicidade com o final
da ‘crise’. Ou seja, por um lado, o bebê fica feliz com a
nova habilidade e independência que vem junto, e já é capaz de
se afastar um pouco da mamãe. Por outro lado, sente angústias e
receios com essa nova situação. Isso lhe traz sentimentos
dúbios: é como uma ‘dança louca’ entre separação e apego, onde o
bebê irá flutuar entre os dois por um período.
A duração
de cada salto é variável, mas geralmente depois de algumas
semanas a fase difícil passa e tudo volta à normalidade. Bebês e
crianças precisam de cuidados amorosos, empatia e novas
experiências, e não de brinquedos caros. Fale com seu bebê,
cante, brinque com ele, leia para ele. São atividades chave para
o desenvolvimento do cérebro. Os saltos no desenvolvimento não
cessam na infância, mas continuam até a adolescência.
Picos de crescimento Picos de crescimento
são fenômenos que se referem ao crescimento do bebê em si, e
não ao seu desenvolvimento. Nos períodos de picos os bebês
começam a solicitar mais mamadas do que o usual, pois precisam
de mais alimento para crescer nesse ritmo agora mais acelerado.
Então o bebê que dormia longos períodos à noite pode começar a
acordar mais e solicitar mais mamadas. Esta necessidade
geralmente dura de poucos dias a uma semana, seguido de um retorno
ao padrão menor de mamadas, mas agora com o organismo da mãe
adaptado a produzir mais leite.
É muito importante
respeitar a demanda aumentada de mamadas,
pois somente com a livre demanda é que a produção de
leite materno se ajusta perfeitamente às necessidades do bebê.
Nesses
períodos a mãe pode interpretar incorretamente a maior demanda
de mamadas do bebê - ela pode achar que seu leite não está sendo
suficiente, ou que está ‘fraco’ e pensar que a solução para a
situação é oferecer complemento de leite artificial. Porém, é um
erro oferecer mamadeiras com leite artificial nesses períodos,
pois isso prejudica o equilíbrio perfeito da natureza de
produzir o leite conforme a demanda de mamadas. Em outras
palavras, ao dar leite artificial perde-se um estímulo poderoso
no peito, o organismo assim entende que não precisa daquela
mamada, e passa a produzir menos e não mais como é necessário!
Ansiedade de separação
A partir de 6 a 8
meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo
separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico,
então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar
mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que
continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a
três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros
especialistas.
É preciso levar a sério a intensidade dos seus
sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem
“manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e
como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do
campo de visão) não está completamente estabelecida, essa
angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no
cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com
as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões
se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias
emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na
primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais
críticas no desenvolvimento do cérebro da criança. (5)
O
sistema de angústia da separação, localizado no cérebro
inferior, está geneticamente programado para ser hipersensível.
Nos primeiros estágios da evolução humana era muito perigoso que
o bebê estivesse longe da sua mãe. Se não chorasse para alertar
seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver.
Então, quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu
cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor
física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da
dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no
joelho, e não consolar as dores emocionais, como a angústia da
separação. Mas, infelizmente, é isso o que fazem muitos pais,
por não conseguirem aceitar que a dor emocional de seu filho é
tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que
todos deveríamos respeitar.